Sempre com um pensamento altruísta dos meus caros seguidores.

Comentar este blogue causa um acréscimo de neurotransmissores no cérebro tais como a serotonina e dopamina, responsáveis por agradáveis sensações de prazer, sem o inconveniente das chamadas drogas alucinógenas.
Resumindo, comentar este blogue, faz bem à saúde! Comprovado cientificamente por uma agência fictícia.

O conteúdo deste blog pode roçar a ténue linha da realidade, no entanto devido à questionável saúde mental do seu proprietário o que irá aqui ser retratado, pode ser uma versão adulterada do próprio tecido que fabrica o universo, resultado da mente demente de quem não mente propositadamente.

Factos reais que se diluem com o fruto da imaginação.

No caso de não achar hilariante a nada do que aqui está, peço-lhe que vá o mais rápido possível ao Psiquiatra pois é provável que tenha uma doença mental ou vá a um neurologista pois você terá com toda a certeza um tumor maligno no cérebro.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Theme Hospital jogado por um puto?

Nesta semana fui ao hospital, local por muitos temido devido a actividades diagnosticas e de tratamento um pouco rudimentares, que normalmente acaba na inserção de objectos no nosso interior como práticas anal-probáticas (aprendidas com os extraterrestre provavelmente), perfuração dupla dos tecidos dermosubcutâneos ou ainda a inserção de objectos pela garganta adentro.

Para começar, o hospital não é propriamente perto, então tive de andar até lá e no caminho começou a choviscar, aquela chuva parva que é mesmo só pa chatear, lembra me quando estamos na praia metade do corpo dentro de água e que devido a isso nos dá uns arrepios de frio que nos apetece gritar e a outra metade está fora e quente, e depois vem alguém e nos manda água para cima, é basicamente o mesmo que se sente.

Ao chegar lá ao estabelecimento hospitalar, denota-se logo um ar pesado e nauseabundo, um misto de vómito com transpiração e outras substâncias não-identificáveis que andavam no ar mas com uma qualidade igualmente asquerosa, e então aquele é o sitio em que se esperava (e passo à redundância) uma espera que parece eterna e agoniante devido também à atmosfera quase venenosa.

Além de estar nesta... vamos chamar, camara de gás em massa improvisada em que se morria lentamente sem se dar conta, (um efeito parecido de quando se está a dormir e se morre pacificamente por Monóxido de Carbono), usei o meu tempo de tédio para reflectir sobre outras situações igualmente aborrecidas.

Ao olhar para cima, se já tivermos jogado Half-life, saberemos logo que estamos debaixo de tecto falso e começamos logo a imaginar coisas estranhas. Se algum tipo de criatura viral ou bacteriana quiçá alienigena, que habita na ignorância do homem comum, se rasteja por aqueles corredores apertados num mundo alternativo vigente de Men In Black.

Já com o numero constante de pessoas a entrar e a sair, nota-se dois factos interessantes:
- Primeiramente, a porta de entrada faz uma pausa demorada ate se fechar, o que por norma não iria perturbar o sossego de ninguém, a não ser pelo facto de que esta faz uma chiadeira infernal, por momentos que parecemos estar num daqueles hotéis gigantes abandonados à noite e se ouve ao distante sons  provenientes quiçá de aparições fantasmagóricas que gelam o sangue e dão uns arrepios pela espinha acima, tal aconteceria também ali se não fosse de dia, ao invés de assustador é apenas extremamente irritante.

- De seguida, existem duas portas de empurrar estilo faroeste (tirando que estas são de plástico em vez de madeira e vão até ao chão e ao tecto) depois disso se observarmos nem é preciso ser com atenção vemos que a porta da esquerda tem um sinal de proibida a circulação por esse sentido colado na parte de vidro, e é hilariante de se ver o numero de pessoas que vai a andar e não olha para lá (ou então olha mas o cérebro não processa) e quase que esbarra contra ela por esta mesmo estar trancada (um upgrade na primária funcionalidade do sinal de proibição, que alem de proibir, também impossibilita que perpetuadores realizem o acto ilegal de realizar a passagem proscrita na tentativa de ignorar o devido sinal esbarrando-se então contra a mesma caindo na sua própria vergonha de perpetuar e ser parado pela justiça das leis da física).

No final a minha tortura acaba (apenas no fim desta experiência) quando sou chamado por um homem que quer devido ao nível de rudeza de sua voz, quer à má acústica do equipamento sonoro, se percebe muito mal o que está a ser pronunciado pela criatura e/ou se dá um salto na cadeira pelo volume repentinamente alto que sai disparado da voz mal humorada de tal criatura. No entanto, tem uma voz feminina em alternância a esta, só que é igualmente incomodativa devido à elevada amplitude de onda e a um diminuto comprimento de onda que se traduz numa voz fina e esganiçada.

Estas e outras situações tornam qualquer visita ao hospital uma autêntica tortura, ou na melhor das hipóteses, apenas um grande tédio aliado a desconforto.

Se as condições hospitalares melhorassem drasticamente, talvez pudesse ser uma experiência um pouco menos agoniante, mas assim parece cada vez pior aturar a incompetência e negligência das pessoas que muitas vezes estão inacessíveis ao comum mortal para que se possa apresentar queixa.

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