Sempre com um pensamento altruísta dos meus caros seguidores.

Comentar este blogue causa um acréscimo de neurotransmissores no cérebro tais como a serotonina e dopamina, responsáveis por agradáveis sensações de prazer, sem o inconveniente das chamadas drogas alucinógenas.
Resumindo, comentar este blogue, faz bem à saúde! Comprovado cientificamente por uma agência fictícia.

O conteúdo deste blog pode roçar a ténue linha da realidade, no entanto devido à questionável saúde mental do seu proprietário o que irá aqui ser retratado, pode ser uma versão adulterada do próprio tecido que fabrica o universo, resultado da mente demente de quem não mente propositadamente.

Factos reais que se diluem com o fruto da imaginação.

No caso de não achar hilariante a nada do que aqui está, peço-lhe que vá o mais rápido possível ao Psiquiatra pois é provável que tenha uma doença mental ou vá a um neurologista pois você terá com toda a certeza um tumor maligno no cérebro.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

domingo, 4 de junho de 2017

Teorizações hipotéticas concernente à temática de "Ter uma vida de cão"

Aqui há um período de tempo indeterminado estava a navegar em terra seca, quando me deparo com um canis familiaris, cujo parece estar completamente absorto de minha presença ou era apenas um habitante do planeta Asperger, perdido algures no universo (1)

Mas mesmo assim, vou lhe dar uma festa na cabeça e pergunto lhe o nome e ele não me responde nem dá caso de mim. Mal educado.

Ou podia apenas padecer de amnésia. Também podia não querer dizer o nome pois podia facilitar a sua fuga e ficaria para sempre no anonimato.

Outra opção válida também é que era mesmo parvo. O que difere de ser mal educado, pois quem é parvo possui todo o repertório de acções que envolve o construto social da etiqueta de como ser um canino da aristocracia mas escolhe não o usar como forma de critica dura à sociedade burguesa que faria usufruto de tais utensilios sociais que comprometem a autenticidade do ser e logo frustram o projeto de vida do individuo e por esse motivo, são intragáveis ao paladar deste paladino contemporâneo.

1. Tudo no universo está perdido, ninguém sabe bem onde está o quê, num dia parece que existiu qualquer massa rochosa e depois desaparece no dia a seguir, a luz atravessa durante míriades de anos-de-luz todo um infinito de distâncias e um peregrino curiosamente preso num outro grão de areia qualquer com angústia existêncial, afirma ter avistado algo que na verdade já se obliterou à bocado, e num segundo depois dito peregrino já foi introjetado por seres microscópicos que previamente co-habitavam em suas entranhas e aparentemente parece que é assim à muito tempo.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

R.I.P da Silva

Morreu um tio-avô da Silva qualquer. Então eu tive de ir, só porque também sou da Silva lá na lista de nomes que possuo. O que acontece é que eu nunca o conheci sequer, até eu disse ao meu pai que não devia ir porque ele não me vai reconhecer sequer e provavelmente vai levar a mal de eu ir ao seu funeral. Parece que o meu pai não gostou de alguma coisa que eu disse, bem... enfim, lá fui eu.

Cheguei lá, estava lá toda a gente de preto e estava alguém ali no meio a dormir (tapado com um lençol por cima, mas não lhe levaram nenhum cobertor, coitado.) Por momentos parecia que algum ritual satânico iria ter lugar ali e estava mesmo à espera que aparecesse um sacerdote qualquer também ele de preto com um capuz que obscurecia sua cara que balbuciava um cântico em latim, com uma adaga e pedisse aleatoriamente a um dos acólitos para ser sacrificado. Mas não! Parece que tal fenómeno não ocorreu.

Ao invés disso, veio um Matusalém vestido de branco (who would know?!), a segurar trémulo numa garrafa com um liquido transparente qualquer, atirou para cima do morto que dormia ali com tamanha veemência e depois foi-se embora.

Depois disso, basicamente ficaram ali as pessoas em pé a olhar para o morto durante horas, muito tristes por terem de estar ali horas naquilo... E depois quando estava toda a gente muito aborrecida, foram-se embora e deixaram o morto ali (ele continuava a dormir, alias... ele dormiu o tempo todo), não o acordaram para se despedir dele, simplesmente o deixaram ali a dormir.

Eu no final de contas, fiquei meio sem perceber porque foi ali toda a gente a ver alguém a dormir profundamente e de tão má-vontade que eles estavam todos, dava para ver. Nem havia bolinhos nem nada, podiam ter trazido, só que não.

FIM

P.S: Eu bem disse ao meu pai que ele não se ía lembrar de mim e no final quem tinha razão?! E ele não gostou de eu ter ido, tanto que nem me falou. Tinha sido escusado isto...