Sempre com um pensamento altruísta dos meus caros seguidores.

Comentar este blogue causa um acréscimo de neurotransmissores no cérebro tais como a serotonina e dopamina, responsáveis por agradáveis sensações de prazer, sem o inconveniente das chamadas drogas alucinógenas.
Resumindo, comentar este blogue, faz bem à saúde! Comprovado cientificamente por uma agência fictícia.

O conteúdo deste blog pode roçar a ténue linha da realidade, no entanto devido à questionável saúde mental do seu proprietário o que irá aqui ser retratado, pode ser uma versão adulterada do próprio tecido que fabrica o universo, resultado da mente demente de quem não mente propositadamente.

Factos reais que se diluem com o fruto da imaginação.

No caso de não achar hilariante a nada do que aqui está, peço-lhe que vá o mais rápido possível ao Psiquiatra pois é provável que tenha uma doença mental ou vá a um neurologista pois você terá com toda a certeza um tumor maligno no cérebro.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Tráfico de Marfim

Há uns dias fui resolver um problema odontológico, mais conhecido por Dor de Dentes. (Estes excelentíssimos hombres sabem o que sofro).

Ao chegar ao consultório deparei-me logo com vários instrumentos e artefactos, cirúrgicos, cortantes, perfurantes e lacerantes, que por si só remete a mente a ocasiões de tortura medieval e/ou também ao evento de cortar a jugular, o que é igualmente desconfortável pois suja o ambiente circundante, alem de que causa uma ligeira aflição letal.

Sendo assim especialmente uma situação traumática para a psique cada ida aquele tabernáculo de carnificina.

Assim que me sentei na cadeira espetaram-me logo uma agulha enorme na gengiva, e o pior é que não podia gritar senão rasgavam-me a gengiva toda com aquilo.

Entretanto, quero aqui fazer uma pausa para reflectir sobre o seguinte assunto.

Porque quando vamos lá, muitas vezes nos dizem "ah e tal, vamos ter que arrancar o dente", o que fez pensar: Será que os nossos dentes são feitos de marfim? E existe um negócio ultra-secreto de tráfico de marfim dos nossos dentes que ninguém sabe e se quem está perto de saber simplesmente "desaparece" da face da Terra? É o velho negócio sujo multi-milionário?

Por esta altura já me estavam a perfurar os dentes com um mini-berbequim, era a única coisa que me lembrava aquele som demoníaco de cortar pedra, só que não era pedra não, eram os meus dentes!!

E estava ali eu indefeso, à mercê destes quiçá traficantes de marfim, sei é que me abriram uma caverna num dente e pela quantidade de químicos e engenhocas alienígenas que me meteram na boca, parecia que havia lá criaturas do inferno que precisavam de ser exterminadas.

A questão aqui é que cada ida ao dentista é sempre traumática, acho que não há ninguém que tenha prazer em ir lá (a não ser que sejam aqueles a infligir dor que sintam um prazer sádico).

Não se percebe as intenções alheias, mas nada do que ali se faz é bonito e nada parece igualmente ser legal.

Há pessoas que abrem um verdadeiro negócio mineiro na nossa boca e ao mesmo tempo aplicam uma forma de tortura medieval, alguém devia abolir estas práticas vindas do tártaro (lugar que dizem se encontrar na minha boca segundo eles)

2 comentários:

  1. Eu arrepio-me com o som desses instrumentos fantásticos que inserem nas bocas dos pacientes.
    Estou também a ver que tens tanto apreço pelas agulhas quanto eu. Da primeira vez que tive de levar uma anestesia, eu estava um pouco distraída, e quando vejo a agulha (ainda antes de ser espetada em mim), encolho-me, tentando fugir para trás intuitivamente... sem grandes resultados, visto eu já estar colada à cadeira!
    Por acaso não doeu muito. Foi mesmo um leve desconforto. Até agora só levei 2 anestesias dessas. Como era novinha, achava uma piada desgraçada ao efeito pós-ida-ao-dentista, isto é, o efeito da anestesia nas expressões faciais. Não é que não ache ainda piada... mas é constrangedor. E a dor pós-efeito-da-anestesia não tem mesmo piada nenhuma.

    Bom, quanto a ilegalidades, a última vez que fui fazer uma limpeza de dentes, escavacaram-me as gengivas. Saí de lá a sangrar. Quem me mandou mudar de dentista? Não sei. Mas foi a pior coisa que me aconteceu numa simples e ridícula destartarização!

    Falando mais a sério: na altura das anestesias, o que aconteceu foi que aparentemente tinha uma cárie terrível e precisei de preencher o dente (ou coisa assim parecida). Claro, custou os olhos da cara, mas saúde é saúde e há que investir. No entanto, até hoje me pergunto se o dente (ou os dentes: não me lembro se foi só um, onde sinto a massa, ou se arranjei mais outro. vergonha...) estava assim tão mau para ter de ser vilipendiado daquela maneira. Arranjos de dentes são estupidamente lucrativos e eu ficarei sempre na dúvida se foi bem arranjado, ou se foi simplesmente esburacado para me extorquir uns €€...

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  2. Eu ate gosto d levar injecções, mas nos braços ou ombros, na boca é que dispenso completamente. Em relação a dores nessa cadeira infernal, eu belisco-me todo pa não sentir aquela dor na boca (acho que o nosso cérebro tem um mecanismo de defesa em que apenas podemos sentir um tipo de dor de cada vez, algo assim). Eu quando ainda nao era considerado gente, fui ao dentista e o efeito pós-dentista, foi morder o lábio ou a lingua toda porque não sentia nada, tinha ainda pouca experiência com anestesias.

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