Como saber se um epiléptico está a ter um ataque ou a dançar?
Numa nova ordem de assuntos
A mosca é um dos insectos mais irritantes e nojentos existentes. Deliciam-se com aquela substância caracteristicamente castanha que ás vezes pisamos quando vamos na rua, depois com o seu zumbido infernal circundam-nos quando estamos a tentar comer no restaurante e vão pousar em sítios como a nossa orelha ou o nariz ou até na borda do copo onde vamos beber água, é deveras incomodativo para não dizer asqueroso.
Mais tarde vamos visitar a cidade e entramos numa pastelaria, e não é que o bolo que queremos comer tem lá uma mosca a esfregar as patas e a apimentar o sabor da delicatessen com restos de escrementos por onde a criatura alada andou a chafurdar...
De certo que esta criatura alada veio para atormentar e lançar pragas sobre os vivos, alimenta-se dos mortos e de certo os acompanhará para o Inferno para uma eternidade de zumbidos insanos e juntamente com um chatiar permanente de nojeira e comichão derivada da questão, no Inferno não há mata-moscas e lá abunda estes servos do senhor das trevas imbuidos numa vontade permanente de chatear e pôr ovos aos milhares para que continue a linhagem através da eternidade, uma eternidade bastante incomodativa.
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